PROJETO OBESIDADE | DIABETES TIPO II

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OS PILARES DO TRATAMENTO

1. Ninguém fica gordo de um dia para o outro. Uma dieta errada leva anos para manifestar os seus efeitos nocivos. Por isso, o processo de emagrecimento não deve ser apressado. Dietas de curto prazo fazem perder peso, porém é sabido que elas não se mantêm. A pessoa tende a voltar à sua dieta anterior e ainda ficar mais gorda. Emagrecimento lento permite que o corpo vá se adaptando aos poucos a uma situação adequada, eliminando seus excessos, suas toxinas de uma maneira natural, evitando distúrbios metabólicos. É, portanto, um tratamento a médio/longo prazo, dependendo muito do autocurante;

2. Para se alcançar um equilíbrio natural, temos que ir devagar. Vivemos no mundo da velocidade, da correria. Queremos resolver qualquer problema em cinco minutos; queremos emagrecer e atingir o peso ideal em uma semana. É como se a nossa vida fosse como um computador: aparece uma questão a ser resolvida, apertamos uma tecla e a coisa se resolve. Tudo é correria. No entanto, temos que procurar tomar as medidas corretas e termos confiança que as mesmas vão dar resultado. Temos que dar tempo para que as medidas tomadas e o metabolismo do corpo se ajustem e isso pode levar tempo. No entanto, os resultados iniciais já podem ser notados à medida que vamos mudando os nossos maus hábitos. Temos que ter paciência, uma virtude muito esquecida nos dias de hoje. É necessária uma reprogramação mental. Maus hábitos não são vencidos de um dia para o outro. Lembrar que um grama de carboidrato fornece 4kcal e que um grama de lipídeo fornece 9kcal; ou seja, o emagrecimento é lento por natureza. Devido a essas constatações, o nosso tratamento se inicia com uma dieta de transição evoluindo para a fase de desintoxicação (ver abaixo);

3. Lembrar que a obesidade/diabetes são sintomas e que as causas estão nos chamados corpos sutis. Não são todos que admitem isso e a medicina convencional que conhecemos está aí para prová-lo. No entanto, é cada vez maior o número de pessoas que estão reconhecendo este fato. Precisamos aprender a ver aquilo que está atrás das coisas que enxergamos. “O verdadeiro poder está sempre na sombra”. A obesidade estaria ligada: ao medo, quando a pessoa sente necessidade de proteção (a gordura funciona como um escudo protetor); fuga dos sentimentos; insegurança; autorrejeição; raiva (contra os pais, frequentemente contra o pai). Para que a pessoa explore essas causas, ela precisa ter um “clic”, onde ela decide “sair da caixa” e abrir-se para o novo. Não temos, nesses casos, tratamentos miraculosos, onde o paciente volta ao peso ideal em uma semana. É um processo de cura espiritual mais que física;

4. Para que realmente ocorra uma autocura, o autocurante deve tomar as rédeas da sua vida nas mãos e livrar-se, o mais possível, dos procedimentos externos, impostos por terapeutas de vários tipos. Se a pessoa não se conscientiza disso e continua buscando sua cura em fontes externas, isto não pode ser chamado de autocura;

5. A pessoa deve aprender a nova cozinha, à medida que deixa a velha. Este ponto, muito negligenciado, deve fazer parte das nossas terapias. Devemos ensinar as pessoas a pescarem e não somente lhes dar o peixe.

CRONOGRAMA – FASES

1. Começar com a dieta de transição até chegar a uma dieta crudívora. O tempo não é bem determinado, dependendo muito do ritmo do autocurante. Deve haver uma consulta inicial para explicação do tratamento e medições físicas e para começarmos a entender a pessoa. De preferência a pessoa inscrita deve vir aqui, mas também pode ser feito por internet. A seguir, o paciente pode fazer a dieta de transição em casa, com orientações via internet. Nesta fase a

desintoxicação já começa a ocorrer. Deve ser feito um programa de exercícios;

2. Desintoxicação: programa detox (sucos, enemas e outros) por sete dias. Deve ser feito aqui. Programa da nova culinária concomitante. Nesta fase a desintoxicação deve aumentar bastante, mas será relativamente tranquilo porque a pessoa já fez a dieta de transição. Reprogramação de hábitos, caso necessário;

3. Jejum de 7-10 dias (se estiver indicado). Deve ocorrer uma grande perda de peso; os lipídeos começam a ser queimados em maior proporção. O trabalho espiritual pode ser feito desde o início (fase 1), porém se acentuará nas fases 2 e 3 estando o paciente aqui;

4. Recomeço da alimentação em outros níveis. Crudivorismo? Dieta Mediterrânea? Outras? O importante é que o açúcar, as farinhas e os produtos industrializados sejam abandonados de vez;

5. Acompanhamento pós-tratamento: um ano? Feito por internet.

Escrito por: NILTON TORNERO