CÂNCER DA MAMA

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Dados recentes da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que o câncer é a segunda causa de óbitos no mundo, sendo suplantado apenas pelas doenças cardiovasculares que, pelo menos em 127 países, ocupam o primeiro lugar.

A mortalidade por câncer está em acréscimo: entre 2000 e 2015 aumentou 26%.

Dentre todos os tipos de cânceres se destaca o de mama, que é responsável por aproximadamente 20% de todos os óbitos por esta causa entre as mulheres.

Em 1976 o médico e teólogo alemão Ryke Geerd Hamer (1935-2017) estava residindo na Itália com a família.

Em 1978 ocorreu uma tragédia familiar. Durante um cruzeiro que fazia pela Córsega, seu filho, que dormia na cobertura do barco, foi atingido mortalmente por dois tiros de fuzil de guerra disparados por um príncipe italiano embriagado.

O filho faleceu em seus braços. Essa tragédia afetou profundamente o Dr. Hamer.

Dois meses após este acidente, foi-lhe diagnosticado um câncer testicular. Em consequência disto, teve um testículo extirpado e fez uma cirurgia abdominal. Deram-lhe menos de 1% de chances de sobrevida, pois seu abdome estava totalmente tomado por metástases. O doutor Hamer associou o aparecimento do câncer ao que lhe ocorrera dois meses antes; viu que o câncer podia ser uma consequência da morte traumática do filho. Trabalhou interiormente essa situação e sarou, sem fazer radio ou quimioterapia.

Voltando à Alemanha, quis certificar-se se a sua teoria procedia. Começou a perguntar aos seus pacientes com câncer se, antes que este aparecesse, haviam vivenciado uma experiência traumática. Diz o Dr. Hamer que, dos 200 pacientes pesquisados, todos referiram ter sofrido tal impacto. Trabalhando essas emoções com seus pacientes, diz o médico alemão que a sobrevida passou a ser 98% dos casos que tratou.

O Dr. Hamer fez estudos radiológicos do cérebro e verificou que esses traumas deixam marcas bastante evidentes no tecido cerebral, ou seja, há uma base fisiológica para explicar suas teorias. Então ele enfeixou suas descobertas naquilo que chamou Nova Medicina Germânica. Essas alterações cerebrais, decorrentes de uma experiência traumatizante seguida pelo aparecimento de câncer, se aplicariam a todos os cânceres, incluindo o de mama que, como vimos, é o mais frequente nas mulheres.

Essas constatações do Dr. Hamer, relacionando questões emocionais ao aparecimento de câncer, já eram conhecidas; cabe ao médico alemão ter estabelecido uma base fisiológica dessas relações.

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O Dr. Hamer foi perseguido pelas suas teorias, apesar de todos os resultados positivos que apresentou; a indústria do câncer viu-se ameaçada. Teve que deixar o seu país natal.

Hoje, são cada vez mais frequentes os relatos de pessoas que se livram do câncer identificando esses traumas e resolvendo-os interiormente, ou seja, entrando em conexão consigo mesmas.

Para o doutor Hamer, o segredo do combate ao câncer passa por uma desintoxicação do corpo, da alma e do espírito e a adoção de uma alimentação sadia.

O que mudar na alimentação?

Aqueles que se dão o propósito de se curarem do câncer costumam alterar profundamente o seu estilo de vida, mudando hábitos nocivos e, geralmente, mudando drasticamente a alimentação. Existem muitos alimentos recomendados e outros a serem evitados; porém, por ora, fugiremos dos detalhes desta discussão. Diremos somente que o principal produto a ser evitado é o açúcar refinado. Sua relação com o câncer já é bem conhecida há longo tempo. Sua importância na etiologia de muitas doenças, principalmente as crônicas – e o câncer é uma doença crônica -, está plenamente estabelecida. Em relação ao câncer, em 1923 o fisiologista alemão Otto Henrich Warburg (1883-1970), prêmio Nobel em 1931, publicou um trabalho intitulado “A causa principal e a prevenção do câncer”, onde dizia: “Para o câncer, há apenas uma causa nobre. Resumida em poucas palavras, a principal causa do câncer é a substituição da respiração de oxigênio nas células normais do corpo por uma fermentação do açúcar.” Disse também: “O açúcar alimenta o câncer.” O açúcar provoca acidez do sangue e qualquer alimento que provoca acidez do sangue acaba privando as células de oxigênio e “privar uma célula de 35% de seu oxigênio durante 48h pode convertê-la em célula cancerígena”, acrescenta.(1)

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Estão aí, pois, algumas “dicas” para evitar/curar um câncer: ter o firme propósito* de se curar; curar as suas feridas emocionais; limpeza do corpo e reeducação alimentar, cortando o açúcar, entre outras medidas.

*Sobre este assunto, ver meu artigo “Mudanças de hábitos”, clicando AQUI.

(1) Para uma visão atual sobre o papel do açúcar na etiologia das doenças crônicas, ver: Taubes, Gary. Açúcar: culpado ou inocente? Porto Alegre: L&PM, 2018.

Escrito por: NILTON TORNERO